PACE?
Difícil “definir” isso em uma trilha, mesmo já a conhecendo. O ritmo de corrida em trilhas é muito distinto da corrida em asfalto, e citamos aqui dois pontos:
1) MAIS LENTO: pois o terreno variável, dificuldade de ultrapassagens em alguns pontos, e os obstáculos naturais o obrigam a controlar os ânimos;
2) CORRIDA MAIS DESGASTANTE: já que trabalha seu corpo de forma diferenciada e com maior exigência (maior trabalho muscular, maior intensidade, e maior gasto calórico) saiba dosar sua energia, despreocupando-se com o pace.
AJUSTE O RITMO DE ACORDO COM A INTENSIDADE DE ESFORÇO:
Para iniciantes, comece devagar, controle seu esforço mesmo em áreas planas, e se necessário, caminhe, especialmente em subidas, para manter equilibrado seu desgaste;
Para praticantes, cuidado com a empolgação, procure cadenciar a corrida aproveitando as áreas planas, supere-se inteligentemente nas subidas e controle suas descidas (acelerar descendo para reequilibrar o tempo nem sempre é uma boa ideia, dependendo do terreno);
Em ambos os casos conheça o percurso (tipos de terrenos e variação de altimetria), e não esqueça de adotar uma estratégia que o permita controlar a intensidade da atividade para não “quebrar” antes da chegada.
ESQUEÇA A VELOCIDADE (KM/H) E CURTA MAIS A CORRIDA:
Isso talvez não caia bem para um atleta (competidor), mas em geral permita-se SUPERAR-SE sem se preocupar com sua velocidade, pois ela naturalmente será inconstante.
Entendemos que na trilha é melhor se adaptar e buscar CUMPRIR E CURTIR O DESAFIO.
Aproveite mais a integração com outros corredores, curta as paisagens e o ambiente natural. Querer ser rápido demais nem sempre ajuda a vivenciar melhor esta experiência.
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